Você conhece o tamarindo? Fruta tropical é rica em fibras e antioxidantes
Encontrada em muitas regiões do Brasil e do mundo, ela é conhecida pelas propriedades laxativas. Saiba mais e veja como incluir na alimentação
Quem assistia ao seriado Chaves certamente se lembra do suco de tamarindo, uma das bebidas vendidas pelo personagem principal em sua tenda. Isto porque o tamarindo, ou jubaí, existe no México, no Brasil e em quase todas as regiões tropicais do mundo.
No Brasil, o fruto da planta Tamarindus, de origem africana, pode ser encontrado nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Ele se assemelha a uma vagem com uma casca frágil e quebradiça. Além da polpa, as folhas, sementes e seu envoltório também podem ser consumidos. Com sabor doce e ácido, o tamarindo é rico em antioxidantes e contribui para a saúde do intestino.
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Os benefícios do tamarindo
A parte mais utilizada do tamarindo é a polpa, que possui grande quantidade de polifenóis e flavonoides, responsáveis pela ação antioxidante, anti-inflamatória e vasodilatadora do fruto.
Estes compostos contribuem para evitar o acúmulo de gordura no fígado e no coração. Já as sementes são ricas em aminoácidos sulfurados e compostos fitoquímicos, por isso podem ser consumidas na forma de farinha ou junto a outros cereais.
Os polifenóis também são responsáveis pela função laxativa da fruta junto às suas fibras solúveis, que favorecem a evacuação. Um mineral encontrado em abundância na polpa é o potássio, aliado contra a retenção de líquidos e inchaços.
Contudo, pessoas com problemas renais devem evitar o consumo excessivo dessa fruta, já que os rins podem ter dificuldade para eliminar o mineral de forma eficaz.
Como incluir o tamarindo na alimentação?
O tamarindo se destaca pela diversidade no uso de suas propriedades. A polpa é um ingrediente versátil no preparo de doces, sorvetes e licores. Como tempero, é um componente interessante em receitas de molhos para carnes e peixes devido ao seu sabor acidificado.
Lembre-se sempre que alguns preparados doces podem adicionar muitas gorduras e açúcares à mistura, “anulando” os benefícios da versão in natura.
As folhas podem ser consumidas em forma de chá, vitaminas ou sucos. Apesar do seu consumo ser considerado seguro para a maioria das pessoas, algumas podem apresentar hipersensibilidade pelas suas qualidades laxativas.
Quando consumida em excesso, pode desencadear náuseas ou diarreia. Consulte um médico em caso de qualquer sintoma inesperado.