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Para que serve a lisina e em quais alimentos podemos encontrá-la?

Aminoácido essencial para o corpo humano precisa ser consumido em alimentos ou suplementado através de medicação. Saiba quais os seus benefícios

Por Yasmmin Ferreira
23 Maio 2024, 14h50

A lisina é um aminoácido essencial, o que significa que o corpo humano não pode produzi-la e, portanto, deve ser obtida através da dieta. Ela desempenha várias funções importantes no organismo, incluindo a síntese de proteínas – que são necessárias para o crescimento e a reparação de tecidos.

Além disso, a lisina é necessária para a produção de vários hormônios e enzimas importantes, bem como para a formação de colágeno, essencial para a pele, cartilagens, tendões e outros tecidos conjuntivos.

O aminoácido ainda ajuda na absorção de cálcio, importante para a saúde óssea e dentária. A lisina também reduz as chances de ocorrer perda de cálcio através da urina, algo crucial na prevenção de doenças ósseas como a osteoporose.

No sistema imunológico, a lisina exerce um papel relevante na produção de anticorpos, hormônios e enzimas, ajudando a fortalecer as defesas do organismo. Ela também está envolvida no metabolismo de gorduras, contribuindo para a produção de carnitina, que auxilia na conversão de ácidos graxos em energia e na redução dos níveis de colesterol.

+Leia também: L-carnitina: quais são seus principais benefícios e como tomá-la

Mas cuidado para não confundir: o aminoácido lisina não é a mesma coisa que o clonixinato de lisina, um medicamento anti-inflamatório não esteroide usado em analgésicos e relaxantes musculares.

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Como inserir a lisina na alimentação

Fontes ricas em lisina incluem carnes, aves, peixes, ovos, laticínios, leguminosas como feijão e lentilhas, e produtos à base de soja. Esses alimentos fornecem a quantidade necessária do aminoácido para diversas funções vitais no organismo.

A deficiência de lisina pode acarretar em problemas de saúde sérios, como atraso no crescimento e desenvolvimento, comprometimento na produção de colágeno, enfraquecimento do sistema imunológico e dificuldades na absorção de cálcio.

Portanto, é fundamental assegurar uma ingestão adequada de lisina para manter a saúde e o bem-estar geral.

Em casos específicos, como dietas restritivas ou condições médicas que demandem um aumento na ingestão deste aminoácido, pode ser recomendado o uso de suplementos.

Quanto de lisina podemos consumir?

A quantidade diária recomendada de lisina pode variar dependendo de vários fatores, incluindo idade, sexo, peso e nível de atividade física.

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Em geral, a ingestão diária indicada para adultos é de cerca de 30 miligramas por quilo (mg/kg) de peso corporal – por exemplo, um adulto de 65 kg precisaria consumir cerca de 1950 miligramas de lisina por dia. Para crianças, as recomendações podem ser um pouco diferentes, em geral menores.

Uma dieta equilibrada costuma ser suficiente para atingir esses níveis. Mas, caso haja dúvidas sobre a necessidade de suplementação, é fundamental consultar um médico ou nutricionista para entender as exigências individuais de seu organismo.

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