Novo consenso define ingestão de DHA, um tipo de ômega-3
Esse tipo de gordura, encontrado em pescados e suplementos, é essencial à visão e à cognição desde a barriga da mãe
O DHA, sigla de ácido docosahexaenoico, é uma gordura da família do ômega-3 que é crucial para o desenvolvimento do sistema nervoso central e dos olhos.
Por isso, seu consumo é estudado e indicado sobretudo a gestantes, lactantes e crianças pequenas. A Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) acaba de renovar suas recomendações sobre a ingestão da substância via alimentos e suplementos.
“Passados quase dez anos do primeiro documento, que se tornou referência, revisamos a literatura para saber se as indicações se mantinham. Elas são basicamente as mesmas, mas é importante respaldá-las pelos novos estudos publicados”, afirma o médico Carlos Nogueira, diretor da Abran.
+ Leia também: Você sabe reconhecer um peixe por seus destaques nutricionais?
As recomendações
O que a diretriz de 2022 da Abran prescreve
- Consumo de peixe
O ideal é comer 360 g por semana, o equivalente a três porções. Se for menos que isso, pode-se pensar em suplementação. - Fórmulas infantis
Devem conter de 0,2 a 0,5% de DHA entre as gorduras totais ou, no mínimo, 20 mg de DHA por 100 kcal. Vale conferir o rótulo! - Durante a gestação
Para garantir o consumo adequado e prevenir reveses na gravidez e no parto, as mulheres devem tomar 200 mg de DHA diariamente. - Meta para criança
Em caso de deficiência de DHA na alimentação, é indicado suplementar de 100 a 150 mg/dia entre 2 e 4 anos e 150 a 200 entre 4 e 6 anos.