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Jenipapo: os vários usos e benefícios da fruta

Adorado pelos indígenas, o fruto ganhou fama por seu potencial como corante natural

Por Sílvia Lisboa
31 Maio 2024, 17h18

Boa parte dos brasileiros nunca viu um jenipapo. O fruto do jenipapeiro, árvore que chega a alcançar 20 metros de altura, é típico da Amazônia e da Mata Atlântica, mas não costuma ser encontrado com facilidade em feiras ou no supermercado fora das regiões Norte e Nordeste.

A mais famosa propriedade do jenipapo é o fato de ele ser um corante natural.

Ora, em guarani, jenipapo é a “fruta que serve para pintar”. Sua parte externa tem coloração verde amarronzada, mas sua polpa de cheiro forte e comestível é amarelada e, quando processada, produz um corante azul-escuro.

+Leia também: Quer cuidar da dieta e do ambiente? Priorize frutas e hortaliças nativas

Para que serve o corante de jenipapo

Com o corante, obtido misturando a polpa em água ou em uma solução aquosa à base de etanol, é possível pintar a pele (o uso mais apreciado dos indígenas), cerâmicas e introduzi-lo em receitas para mudar a cor de bolos, chantilly e doces em geral.

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Recomenda-se, inclusive, o uso de luvas, tamanha a intensidade da sua coloração.

O uso como corante natural é uma ótima notícia para substituir corantes artificiais, ainda muito usados pela indústria e com potencial de desencadear reações alérgicas.

Nutrientes do jenipapo

O jenipapo é rico em ferro, cálcio e fósforo e vitaminas como as do complexo B e vitamina C. Os indígenas da etnia pataxó o utilizam para tratar doenças respiratórias, porque o consideram um expectorante, e contra a anemia.

Esses usos terapêuticos são popularmente conhecidos, mas há uma carência de comprovação científica.

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O jenipapo é muito consumido in natura, mas, fora das regiões onde ele é encontrado naturalmente, o fruto é mais apreciado na forma de licor, doces cristalizados, balas e polpa, apresentações que muitas vezes não conservam os benefícios nutricionais.

Para quem tem acesso ao fruto, lembre-se que é possível aproveitar todas as partes: sua raiz serve para preparar um chá que pode ajudar na digestão; e a casca, na tradição popular, também tem propriedades terapêuticas.

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